domingo, 24 de noviembre de 2013

Brasil apoya #ObservaMujeres y sigue de cerca el proceso electoral

La red cultural y de ciberactivismo NINJA acompañó y replicó, traducido al portugués, el contenido producido por #ObservaMujeres. En el texto el marco general en que se desarrollan las elecciones, la militarización extendida y el aumento de la violencia de género se destacan como las principales problemáticas a resolver.

Aquí el texto en portugués y el link a la nota en redes sociales.

Em um cenário de guerra interna, Honduras elege seu presidente (a)


Em um país militarizado, com o maior índice de homicídios do planeta (85 mortes para cada 100 mil habitantes), se realizam hoje as eleições presidenciais. Grande parte da população suspeita e denuncia uma fraude eleitoral, ainda que simpatizantes do partido LIBRE (representado por Xiomara Castro de Zelaya, esposa do ex-presidente José Manuel "Mel" Zelaya) têm esperança de uma mudança no rumo do país mais violento da região.

Em 2012 Honduras já figurava entre os países mais violentados do mundo. Desde a perspectiva da Comissão Nacional de Direitos Humanos de Honduras (CONADEH), a taxa de homicídios (85 por cada 100 mil habitantes) já não apenas incluía qualquer perfil de vítimas. A violência também abarca grupos específicos: ativistas de direitos humanos, advogados e jornalistas.



O triunfo de um partido de direita ou golpista eleito hoje em Honduras significaria um grave retrocesso para os Direitos Humanos das mulheres, que se viram severamente marcadas pelo golde de Estado de Junho de 2009.

Em meio a esse contexto de insegurança e incerteza em que se vive tal país na centroamérica, defensoras e ativistas disseram a jornalistas de mídias estrangeiras que se teme uma imposição do Partido Nacional, cujo candidato à presidência é Juan Orlando Hernández, com o qual o clima de hostilidade, perseguição e agressões aos Direitos Humanos, ao invés de diminuir ou cessar, iria aumentar.

Integrantes do "Observatório das Violações dos Direitos Humanos e Resistências das Mulheres no Contexto Eleitoral" destacaram a importância da participação feminina nas próximas eleições gerais, pois se personagens vinculados à extrema direita assumirem postos de representação popular, se limitariam ainda mais as garantias mínimas das hondurenhas.

Estima-se que pela primeira vez na história da nação mais de 70% do padrão eleitoral comparecerá às urnas. Segundo cifras do Tribunal Superior Eleitoral do país, as mulheres representam 51% do total, isso significa que são 2 milhões, 724 mil e 4 mulheres de um total de 5 milhões, 355 mil e 122 votantes.

Neste pleito se elegerão presidente, três vice-presidentes, 298 prefeitos, 128 deputados do Parlamento Nacional e 20 para o Parlamento Centroamericano (Parlacen). O ganhador ou ganhadora da eleição presidencial sucederá o presidente Porfirio Lobo, que deixaria seu posto em 27 de Janeiro de 2014.

(Fontes CIMAC – AP)

Foto: Cristina Chiquin

No hay comentarios:

Publicar un comentario